Sucessão inicial ou secundária

Sucessão inicial ou secundária

Joema Carvalho, engenheira florestal, doutora em conservação da natureza, sócio-diretora da Elo Soluções Sustentáveis.

Dinâmica de sucessão de uma floresta é a base para qualquer intervensão, seja ela conservacionista ou com fins econômicos.

Sucessão inicial: dinâmica sucesisonal de um ambiente inicial, associada a solos insipientes e / ou pouco estruturados, ou seja, primeira ocupação por vegetação. Alta fragilidade ambiental e importância, relacionada ao ciclo hidrológico. Como exemplo, as formações pioneiras de influência aluvial (banhados, branquilhal, buritizal, caxetal, guanandizal, entre outros), marinha (restinga) e fluvio-marinha (mangue e marisma), além destes, formações rupestres, como as verificadas em topo de morro / montanhas.

Sucessão secundária:dinâmica sucesisonal de um ambiente que passou por supressão de um remanescente, o solo possuiu uma estrutura consolidada.

Quando se analisa quantitativamente, sem uma análise qualitativa relacionada a interpretação ecologia do ecossistema, os dados são idênticos, sendo assim, ambientes de extrema importância são reduzidos à estágio inicial de sucessão e, sendo assim, desfavorecidos legalmente (Lei 11428 / 06; CONAMA 04/94).

Formações rupestres: Parque Estadual do Pico Paraná, Pico Paraná visto do Pico Caratuva, Paraná.

Formação Pioneira de Influência Aluvial: região da Floresta Ombrófila Mista Aluvial, Região Metropolitana de Curitiba, Paraná.